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Andre Figueiredo, Desenvolvedor
Andre Figueiredo
Comentário · há 6 anos
Me impressiona um perfil chamado Advogado Digital postar esse texto .
Sandice é esse texto e julgamento sem conhecimento dos fatos e DA LEI.

1) A funcionária LITERALMENTE não é paga para isso, nem é obrigada a tal porque isso não tá na lista de obrigações dela - DUVIDO que uma das funções dela é sair catando troco pelo shopping. Mais ridículo ainda é achar que os empregados devem fazer vaquinha do próprio bolso. Isso caracteriza asséido moral.

2) Pelo
CDC, se a empresa não tiver o troco, deve-se arredondar o valor da conta para baixo até ter o troco disponível. E se tá curto o dinheiro em caixa para futuros trocos, deve providenciá-lo.

Não vou nem dizer que a caixa tá errada, porque não se sabe se logo após a sugestão dela e a recusa da cliente ela seguiu a lei.

O autor pegou uma situação pela metade, se absteve de julgamentos, mas logo em seguida usou dela, como argumento falho, para construir toda a ideia usando pré-julgamentos.

Pior que essa sandice toda é galera aplaudindo. É de rir pra não chorar.
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Andre Figueiredo, Desenvolvedor
Andre Figueiredo
Comentário · há 6 anos
Como alguns aqui esperam, e como tanto empresário que já lidei na minha vida, NÃO SE PODE EXIGIR que o funcionário tenha o seu nível de interesse na empresa elevado a um nível de parceria. Convido então a vocês empresários a darem então uma porcentagem da sociedade a ele, a exemplo de como é comum no EUA. Garanto que a esmagadora maioria não o fazem.

O funcionário é um profissional contratado, é claro que ele tem o seu interesse, mas um funcionário indiscutivelmente é o elo mais fraco na relação. Sem essa relação, o empresário perde 1 mão de obra, mas o funcionário perde O emprego. É essa a fundação para muita empresa se achar no direito de passar por cima de leis trabalhistas.

Assédio moral em países de primeiro mundo é algo seríssimo, no Brasil, vem uma penca de empresário choramingar. O empresário brasileiro de modo geral é mimado. Abre qualquer microempresa e já quer ser classe A. A nossa burocracia não ajuda, e ele já fica birrento quando vê que as coisas não são assim tão fáceis. Reclama da vida, reclama do país, reclama do mundo, e pra compensar a desilusão vai lá jogar a culpa no funcionário pra dormir mais tranquilo. Funcionário se rala, tem seus direitos por lei desrespeitados. Não consegue produzir, por incompetência de gerentes ou até mesmo por problemas pessoais. Mas daí empresário acha que RH é disperdício, é mais fácil chamar uma pessoa de vadia e desinteressada. Em vez de tentar olhar para os seus próprios problemas, acha mais conveniente botar a culpa em terceiros e na Legislação. Afinal a legislação brasileira já é criticada. E no final de tudo, não gostam das leis, decide não seguir elas e se acha injustiçado quando é acionado pelos seus delitos.

Todo esse ponto é extremamente falacioso e envolve culpabilização da vítima.
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Andre Figueiredo, Desenvolvedor
Andre Figueiredo
Comentário · há 6 anos
Primeiro de tudo, sou formado em Ciência da Computação e não tenho qualquer relação com partidos, universidades ou governo. Porém tenho certo conhecimento da urna e das etapas do processo.

"Não são auditáveis ou verificáveis."

A urna é AUDITÁVEL SIM, inclusive por representantes dos próprios partidos políticos, na última auditoria as urnas são lacrados imediatamente com múltiplas assinaturas digitais, inclusive de representantes de TODOS os partidos políticos! O próprio entrevistado confirma isso! Sugiro reler! Se não acreditar no que o entrevistado diz, vá até os diretórios de partidos políticos, perguntar isso.

E se você acha que uma assinatura digital pode ser burlada, não não pode. Esqueça Hollywood quebrando criptografia. Simplesmente é matematicamente impossível quebrar/burlar as chaves de assinaturas digitais com nossos recursos atuais. Só para ter uma noção, por tentativa e erro seriam necessários MILHARES DE ANOS, se você tivesse mais sorte que ganhar na mega-sena de acertar logo nas primeiras tentativas.

"Digamos, hipoteticamente, que uma simples chave de código que altere os valores de registro seja inserida no programa durante a configuração (ex.: o eleitor registra" 39 "e a urna lê" 42 ")."

O que é chave de código aqui? Isso não existe. Se você está falando de trecho de código, assim como no caso das configurações, não há como inserir porque a urna NÃO tem acesso fisico wireless, não tem o chip na sua placa eletrônica. É fisicamente impossível por wireless. Teria que ser acessada cada urna individualmente. Se por ventura, alguém conseguir adulterar o código da urna por outro meio, sabe o que acontece? A assinatura digital citada lá atrás não bate mais!

"Em 2017, no estado norte-americano da Virgínia, verificou-se a ocorrência de fraude em urnas DRE por incompatibilidade entre os votos registrados e efetuados."

FALSO! O que ocorreu é que em uma conferência de segurança (de "hackers"), conseguiram hackear ALGUNS TIPOS de urnas eletrônicas, e que diga-se de passagem sem alterar o resultado dos votos. Algumas urnas que eram do mesmo tipo foram substituídas em Virginia.

"Os sucessivos testes de segurança revelam problemas TODOS OS ANOS. E ao invés de resolver os problemas, o TSE em regra substitui quem os realiza. As vulnerabilidades se repetem."

Assim como nas urnas americanas, nenhuma das vulnerabilidades encontradas nos testes públicos do TSE nas nossas urnas permitiu a alteração dos votos. As vunerabilidades encontradas foram de diferentes tipos, mas só permitiam VISUALIZAÇÃO dos votos. Algumas outras foram alterações de variáveis dentro do sistema (o que não seria possível no mundo real) que não puderam alterar o voto.

"A própria lei que se dispõe a resolver esse problema - a impressão de votos - foi atropelada por ninguém menos que 8 ministros do STF, num atentado sem precedentes à democracia."

O TSE, o STF, todo mundo é favorável à ideia de adoção do registro impresso. E até já foram feitas tentativas de impressão de voto, sabe o que houve na prática? Problemas, muitos problemas. Problemas mecânicos nas impressoras alongaram a votação em seções eleitorais bem além do horário previsto, com eleitores tendo que voltar a votar em cédulas de papel.

Além disso, se a preocupação é do eleitor confirmar na hora o seu voto, esse ato isolado não representaria "certeza absoluta da ausência fraude". Porque um código malicioso poderia
burlar mandar a impressora imprimir o número que o usuário entrou, e alterar o voto dele em outro trecho.

Enfim, peço a que o pessoal que esteja comentando. Que seja um pouco mais racional, que apresente dados e bons argumentos para o debate. E que não perpertuem fake news, não caiam em falácias, principalmente de Argumentum ad Personam, como mera opiniões de "sabidos" que se usam de suas posições de Professores como se fossem especialista de segurança.
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